Ranking de produção: Brasil é 100º entre 113 países

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24/10/2022

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REDATOR(A)

Allan

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Dados do ranking de produção mostra que o Brasil ocupa o 100º lugar. Ao todo são 113 países pesquisados pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Essa pesquisa utiliza as informações da Unido, a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial.

No primeiro semestre deste ano, a indústria de transformação mundial cresceu 0,1%, enquanto o desempenho do parque fabril brasileiro teve uma perda de 2,0%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na comparação do primeiro semestre de 2022 com o primeiro semestre de 2021, o desempenho da indústria brasileira foi pior do que o da Argentina (5,9%) e da Rússia (0,5%).

Confira os líderes do ranking:

  • Filipinas (33,7%);
  • Trinidad e Tobago (25,0%);
  • Quirguistão (24,0%);
  • Arábia Saudita (21,3%);
  • Mauritânia (20,4%).

Desse modo, o Brasil se saiu melhor que:

  • Japão (-2,1%);
  • Luxemburgo (-2,1%);
  • Camarões (-2,3%);
  • Sri Lanka (-2,9%);
  • Malta (-3,2%);
  • Mongólia (-4,2%);
  • Brunei (-5,1%);
  • Macau (-5,3%);
  • Nova Zelândia (-5,7%);
  • Bielorrússia (-6,1%);
  • Argélia (-6,4%);
  • Geórgia (-10,0%);
  • Irlanda (-10,1%).

Com a pandemia se dissipando, o Brasil se vê às voltas com perda de competitividade, derivada de entraves estruturais, falta de modernização tecnológica e encarecimento de custos de produção, por exemplo.

Além disso, a demanda doméstica vem prejudicada pela inflação resiliente, que corrói o poder de compra das famílias e a migração de recursos que passam do consumo de bens industriais para os serviços.

Perspectiva de melhora

Existe perspectiva de melhora para o ranking de produção no Brasil. No entanto, a gente tem impressão que a produção industrial não está deslanchando, mas, aparentemente, a fase de quedas sucessivas ficou para trás.

Entre os elementos que podem ajudar a produção brasileira no segundo semestre de 2022 estão:

  • Normalização dos gargalos de ofertas de insumos;
  • Trégua recente da inflação via preços de combustíveis;
  • Medidas de estímulo do governo, como a distribuição de recursos extras às famílias mais vulneráveis, taxistas e caminhoneiros.

Por outro lado, as taxas de juros elevadas, os sinais de desaceleração da economia global e os desafios fiscais a serem equacionados no País ainda impedem uma projeção otimista para 2023.

A indústria de transformação mundial registrou desaceleração no ritmo de crescimento, passando de uma alta de 3,7% no primeiro trimestre de 2022 para uma elevação de 3,1% no segundo trimestre, ambos em comparação ao mesmo período do ano anterior.

A indústria brasileira melhorou seu desempenho, saindo de uma queda de 4,5% no primeiro trimestre para um avanço de 0,6% no segundo trimestre.

Sendo assim, no se viu perda de ritmo, mas os dados da Unido deixam claro que, mesmo assim, estamos muito aquém do desempenho industrial mundial.

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